um olhar...

E este estava preso na cabeça ao tempo e nunca mais saia cá para fora. Era como um peso na cabeça, a forçar o pescoço e a criar comichão no pé. Um picapau a dar-lhe aqui na massa cinzenta como se isto fosse a última árvore e a vida das suas crias dependesse de esburacar e aqui fazer um ninho para as suas crias. Isto levanta uma questão interessante: Será que o picapau tem que cuidar das crias? O picapau é macho, certo? Se é macho, a minha teoria vai por água abaixo já aqui neste instante, porque não há de ter que tomar conta das crias. A não ser que a emancipação e a igualdade de direitos já tenha chegado ao mundo dos picapaus, o que sinceramente não me parece. Mas ia dizendo que é como água mole a bater em pedra dura. Sempre que abro o messenger me lembro de fazer este post. Portanto podem concluir que pelo menos uma vez por dia. E fartinhos desta lenga-lenga perguntam vocês que raio de post estou a falar e é nessa altura que vos digo que este post é sobre o estado "ocupado" do messenger. É um estado que não percebo. Tenho amigos que passam o dia no estado "ocupado" e outros que nunca estão nesse estado. Poderá facilmente concluir-se que uns trabalham e outros não? Poderá. Mas corre-se o risco de falhar redondamente. Qual é a cena de ter o messenger ligado para se passar o dia ocupado? Faz-me lembrar a lenga lenga do Marcelo: "Estou ligado. Mas não posso falar. Mas estou ligado. Mas não posso falar." Pessoal, supostamente, ocupados estamos todos! A minha grande decisão do dia é - a partir de hoje, sempre que vir alguém ocupado no messenger, vou falar com ele. Só para saber se está mesmo ocupado ou se me dá conversa...