terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

um olhar...

... desta vez rápido e conciso:
  • Bobby Cassidy: Counterpuncher, Bruno de Almeida - Excelente documentário. Dá a possibilidade ao próprio Cassidy de reviver a sua vida ao mesmo tempo que os espectadores a ficam a conhecer. E por vida, não falamos apenas da vida de pugilista, mas também a vida passada fora disso, a relação com os filhos, mulher, a sua infância, e tudo o que contribui para a sua filosofia de vida.
  • Invictus, Clint Eastwood - Desilusão. Filme menos bom que vi do Eastwood. Parece que começa bem, com excelentes cenas como o primeiro encontro dos guarda-costas, quais bandidos de gangs diferentes a serem forçados a trabalhar juntos, o momento a sós na casa de banho, ao fazer a barba. Mas chega ali a um ponto que parece que Eastwood meteu no piloto automático e cá vai disto. Para que é preciso fantasmas na cela? Será que os espectadores não têm imaginação e é preciso explicar-lhes tudo? Cenas de jogo repetidas. Insistência nas panorâmicas do estádio. O desinteresse pela família de Pienaar, usando-os só para os momentos lamechas. Abaixo das minhas expectactivas.
  • Belle de Jour, Luis Buñuel - Espantoso filme para ser feito em 1967. Suspeito que antes dele nenhum tinha mostrado tanto aos espectadores, um universo à parte que era visto pela maioria como uma doença e que é muito bem retratado por Buñuel. E um constante deixar de portas abertas, coisas por responder, deixando à nossa imaginação sabe bem. Excelente!

3 comentários:

  1. Ainda não vi o Bobby Cassidy, por isso não me vou pronunciar sobre esse filme, mas em relação aos outros dois... Tiraste todas as palavras que eu tinha na boca! A parte do Mandela em "fantasminha"? Foi fraco... Mas o grande Buñuel, esse não desiludiu! :)

    Patrícia

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  2. Fantasminhas e a banda sonora..mãe-do-céu...Ainda por cima teimaram em legendar a musica..GOD!!


    waiting to read.."whatever works" and "the hurt locker"

    ;)

    SM

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  3. Pois eu discordo da opinião em relação ao Invictus ;) De facto, pensando nos fantasmas... eram escusados sim. Mas nem pensei nisso quando digeri o filme, ainda, às escuras, na sala de cinema. Não foi relevante no sumo.

    Bejos

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