Antes de começar a análise propriamente dita, ponham os fones (ou phones, como preferirem) se estiverem no trabalho, e em altos berros se estiverem em casa, mas cliquem desde já no play no vídeo abaixo e continuem a ler.
Ok, agora sim, com a música ambiente. A música que só por si é uma maravilha única, o sr. Ennio Morricone mostrou-se aqui como um gigante da música que é. Incrível como após 40 anos destes filmes terem sido feitos toda a gente conhece esta(s) melodia(s).
Com Per Qualche Dollaro in Piú permitiu a si mesmo elevar a fasquia e criar uma forma única de filmar a tensão nos rostos, com os clássicos close-ups que agora são utilizados largamente por realizadores como Tarantino, Scorsese e o herói dos filmes, Clint Eastwood, que denota no seu cinema claras influências de Sergio Leone.
O final da trilogia, com Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo, tornou-se num clássico instantâneo do cinema, com várias imagens, música e diálogos utilizados recorrentemente desde então. Soube-me muito bem juntar todas as peças soltas que tinha na cabeça e ver a trilogia por ordem, e sentir o Velho Oeste a entrar-me casa adentro (cinema no 1º filme - bendita Cinemateca!) e viver toda a tensão em cada uma das personagens, principalmente o êxtase final, no cemitério de Sad Hill.
Grandes actuações, grande trabalho de realizador com planos maravilhosos, grande banda sonora, o que mais é preciso? Clássicos com C grande!
Enjoy!
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