quarta-feira, 2 de julho de 2008

um olhar...

... sobre um dos filmes mais maravilhosos de sempre que começa assim:

Será preciso dizer o nome?

É daqueles que parece que sempre que revejo consigo encontrar algo novo, um ângulo diferente, uma expressão que nunca tinha reparado, uma música no ar que cria um sentimento intenso... São 102 minutos incríveis criados por Sofia Coppola e magnificamente interpretados pelo grande (não só fisicamente) Bill Murray e pela (na altura) semi-desconhecida Scarlett Johansson.

Para mim retrata a vida (de uma forma única) como ela é, cheia de momentos de indecisão, que nos sentimos perdidos, de momentos onde nada parece fazer sentido. Ao mesmo tempo que vemos a clara deslocalização das personagens na loucura de Tóquio, vamos nos apercebendo do desnorte interior de cada um, das dificuldades em responder à afirmação "I just don’t know what am I supposed to be".


Para mim o ponto chave é este abaixo, o do karaoke. A música escolhida por ela a dedo para demonstrar tudo o que lhe vai na alma.



Com muito sorrisos, gargalhadas, lágrimas e tristeza pelo meio, deixamos o filme andar, até ao momento final, intenso, no meio da rua mais movimentada de Tóquio, (não sei se devo contar ou não, se não viram parem por aqui!) que fica para a história do cinema, enquanto a maravilhosa "Just like honey" toca no fundo. (acabei por não estragar nada!) Simplesmente fabuloso!

1 comentário:

  1. Ah... pensei que era a única! Fico feliz por saber que há quem partilhe o mesmo! MUITO BOM!! :D

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